Esta seria somente mais uma fotografia... Seria somente mais um lugar, representado por uma foto... Um corredor, simplesmente. Um corredor, quem sabe de uma escola...
Mas, não um acesso vulgar para quem o percorreu. Para quem têm reminiscências, lembranças, nostalgia, saudades, não é um lugar comum. Amizades. Primeiro beijo. Segundo, terceiro...
Em que parte do Alberto Conte? Quem viveu, sabe.
Mas, não um acesso vulgar para quem o percorreu. Para quem têm reminiscências, lembranças, nostalgia, saudades, não é um lugar comum. Amizades. Primeiro beijo. Segundo, terceiro...
Em que parte do Alberto Conte? Quem viveu, sabe.
2 comentários:
O corredor do Conte:
lugar e espaço de acesso para as aulas diárias, lugar de passagem para o esperado recreio, da volta das aulas de educação física suados, vermelhos e cansados das duras , com razão do Prof. Adriano Tedesco.
Caminho da saída esperada e encontro com os amigos e com a vida que fluía.
Corredor que à noite se trnsformava em espaço para os namoros escondidos e os beijos furtivos de nossos primeiros arroubos sexuais.
Corredor de uma história que não me esqueço:
Voltávamos todos em fila para as aulas noturnas após o recreio- era o segundo tempo que tínhamos de encarar.
Numa dessas noites o Waldir e eu andávamos atrás de uma colega admirando suas belas e roliças pernas.
Em um átimo de segundo as luzes se apagaram e o Waldir em um raciocínio rápido levantou a saia dela e meteu a mão entre elas.
Após um grito, ela xingando, saiu correndo dele na escuridão para saber quem era o autor.
Nesse instante a dona Zuzu descia a escada com uma vela acesa, cuja luz denunciaria o fato.
Num lance de inteligência e rapidez de raciocínio ele assoprou a vela e assim, apagou a prova do crime.
E o fato virou folclore.
Andei muito por esse corredor!
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